domingo, 29 de novembro de 2015

dobraduras com círculos -ótimas ideias para construir um painel



















sábado, 28 de novembro de 2015

RESUMO DE LIVROS -. DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS -PERRENOUD, Philippe

RESUMO DE LIVROS -PERRENOUD, Philippe . DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS


Resumo:
O ofício de professor deve consagrar temas como a prática educativa, a profissionalização docente, o trabalho em equipe, projetos, autonomia e responsabilidades crescentes, pedagogias diferenciadas, e propostas concretas.
O autor toma como referencial de competência adotado em Genebra, 1996, para uma formação continua. O professor deve dominar saberes a serem ensinados, ser capaz de dar aulas, de administrar uma turma e de avaliar. Ressalta a urgência de novas competências, devido as transformações sociais existentes.. As tecnologias mudam, o trabalho, a comunicação, a vida cotidiana e mesmo o pensamento. A prática docência tem que refletir sobre o mundo. Os professores são os intelectuais e mediadores, interpretes ativos da cultura, dos valores e do saber em transformação. Se não se perceberem como depositários da tradição ou percursos do futuro, não serão desempenhar esse papel por si mesmos.
O currículo deve ser orientado para se designar competências,, a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para enfrentar, solucionar uma serie de situações.
Dez domínios de competências reconhecidas como prioritárias na formação contínua das professoras e dos professores do ensino fundamental.

1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem.
• Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem : nos estágios de planejamento didático, da analise posterior e da avaliação.
• Trabalhar a partir das representações dos alunos: considerando o conhecimento do aluno, colocando-se no lugar do aprendiz, utilizando se de uma competência didática para dialogar com ele e fazer co que suas concepções se aproxime dos conhecimentos científicos;
• Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem: usando de uma situação-problema ara transposição didática, considerando o erro, como ferramenta para o ensino.
• Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas;
• Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

2. Administrar a progressão das aprendizagens.
• Conceber e administrar situações-problema ajustadas ao nível e as possibilidades dos alunos: em torno da resolução de um obstáculo pela classe, propiciando reflexões, desafios, intelectuais, conflitos sociocognitivos;
• Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino: dominar a formação do ciclo de aprendizagem, as fases do conhecimento e do desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente, além do sentimento de responsabilidade do professor pleno conjunto da formação do ensino fundamental;
• Estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagens;
• Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagens;
• Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão;
• Rumar a ciclos de aprendizagem: interagir grupos de alunos e dispositivos de ensino-aprendizagem.

3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.
• Administrar a heterogeneidade no âmbito de uma turma, com o propósito de grupos de necessidades, de projetos e não de homogeneidade;
• Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto, organizar para facilitar a cooperação e a geração de grupos multiidades.;
• Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de grandes dificuldades, sem todavia transforma-se num psicoterapeuta;
• Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas simples de ensino mútuo, provocando aprendizagens através de ações coletivas, criando uma cultura de cooperação através de atitudes e da reflexão sobre a experiência.

4. Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho.
• Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver na criança a capacidade de auto-avaliação. O professor deve ter em mente o que é ensinar, reforçar a decisão de aprender, estimular o desejo de saber, instituindo um conselho de alunos e negociar regras e contratos;
• Oferecer atividades opcionais de formação, à la carte;
• Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno, valorizando-os e reforçando-os a incitar o aluno a realizar projetos pessoais, sem retornar isso um pré-requisito.

5. Trabalhar em equipe.
• Elaborar um projeto de equipe, representações comuns;
• Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões;
• Formar e renovar uma equipe pedagógica;
• Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais.
• Administrar crises ou conflitos interpessoais.

6. Participar da administração da escola.
• Elaborar, negociar um projeto da instituição;
• Administrar os recursos da escola;
• Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros (serviços para escolares, bairro, associações de pais, professores de línguas e cultura de origem);
• Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos alunos.

7. Informar e envolver os pais.
• Dirigir reuniões de informação e de debate;
• Fazer entrevistas;
• Envolver os pais na construção dos saberes.

8. Utilizar novas tecnologias.
As novas tecnologias da informação e da comunicação tranformam as maneiras de se comunicar, de trabalhar, de decidir e de pensar. O professor predica usar editores de textos, expplorando didáaticas e pogramas com objetivos educacionais.
• Discutir a questão da informática na escola;

• Utilizar editores de texto;
• Explorar as potencialidades didáticas dos programas em relação aos objetivos do ensino;
• Comunicar-se à distância por meio da telemática;
• Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.
Assim, quanto à oitava competência de Perrenoud, que trabalhos nessa pesquisa, a Informática na Educação, nos fez perceber que cada vez mais precisamos do computador, porque estamos na era da informatização e por isso é primordial que nós profissionais da educação estejamos modernizados e acompanhando essa tendência, visto que assim como um simples pagamento no banco, utilizamos o computador , para estarmos atualizados necessitamos obter mais esta competência para se fazer uma docência de qualidade.

9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.
• Prevenir a violência na escola e fora dela;
• Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais;
• Participar da criação de regras de vida comum referente á disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta;
• Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em aula;
• Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.

10. Administrar sua própria formação contínua.
• Saber explicitar as próprias práticas;
• Estabelecer seu próprio balanço de competência e seu programa pessoa de formação contínua;
• Negociar um projeto de formação comum com os colegas (equipe, escola, rede);
• Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo;
• Acolher a formação dos colegas e participar dela.

Conclusão: Contribuir para o debate sobe a sua profissionalização, com responsabilidade numa formação continua.



















Em 1999, a UNESCO solicitou ao filósofo Edgar Morin - nascido na França, em 1921 e um dos maiores expoentes da cultura francesa no século XX - a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI.

Os sete saberes indispensáveis enunciados por Morin, objeto do presente livro:

- as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;
- os princípios do conhecimento pertinente;
- ensinar a condição humana;
- ensinar a identidade terrena;
- enfrentar as incertezas;
- ensinar a compreensão;
- a ética do gênero humano,

são eixos e, ao mesmo tempo, caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação e que estão preocupados com o futuro das crianças e adolescentes.

O texto de Edgar Morin tem o mérito de introduzir uma nova e criativa reflexão no contexto das discussões que estão sendo feitas sobre a educação para o Século XXI.

Aborda temas fundamentais para a educação contemporânea, por vezes ignorados ou deixados à margem dos debates sobre a política educacional.

Sua leitura levará à revisão das práticas pedagógicas da atualidade, tendo em vista a necessidade de situar a importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas dos tempos atuais.

Seus capítulos - ou eixos - expõem a genialidade, clareza e simplicidade do filósofo Morin, num texto dedicado aos educadores, em particular, mas acessível a todos que se interessam pelos caminhos a trilhar em busca de um futuro mais humano, solidário e marcado pela construção do conhecimento.



I - As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão

É impressionante que a educação que visa a transmitir conhecimentos seja cega ao que é conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendências ao erro e à ilusão e não se preocupe em fazer conhecer o que é conhecer.

De fato, o conhecimento não pode ser considerado uma ferramenta "ready made", que pode ser utilizada sem que sua natureza seja examinada. Da mesma forma, o conhecimento do conhecimento deve aparecer como necessidade primeira, que serviria de preparação para enfrentar os riscos permanentes de erro e de ilusão, que não cessam de parasitar a mente humana. Trata-se de armar cada mente no combate vital rumo à lucidez.

É necessário introduzir e desenvolver na educação estudo das características cerebrais, mentais, culturais dos conhecimentos humanos, de seus processos e modalidades, das disposições tanto psíquicas quanto culturais que o conduzem ao erro ou à ilusão.


O calcanhar de Aquiles do conhecimento

A educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. O conhecimento não é um espelho das coisas ou do mundo externo. Todas as percepções são, ao mesmo tempo, traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais captados pelos sentidos. Resultam, daí, os inúmeros erros de percepção que nos vêm de nosso sentido mais confiável, a visão.

Ao erro da percepção acrescenta-se o erro intelectual

O conhecimento, como palavra, idéia, de teoria, é fruto de uma tradução/construção por meio da linguagem e do pensamento e, por conseguinte, está sujeito ao erro. O conhecimento comporta a interpretação, o que introduz o risco de erro na subjetividade do conhecedor, de sua visão de mundo e de seus princípios de conhecimento.

Daí os numerosos erros de concepção e de idéias que sobrevêm a despeito de nossos controles racionais. A projeção de nossos desejos ou de nossos medos e pás perturbações mentais trazidas por nossas emoções multiplicam os riscos de erro.

O desenvolvimento do conhecimento científico é poderoso meio de detecção de erros e de luta contra as ilusões. Entretanto, os paradigmas que controlam a ciência podem desenvolver ilusões, e nenhuma teoria científica está imune para sempre contra o erro. Além disso, o conhecimento científico não pode tratar sozinho dos problemas epistemológicos, filosóficos e éticos.


Resumo do livro : Ler e escrever na escola: O real,o possível e o necessário Delia Lerner





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Atividades de natal: Adivinhas, caça palavras e auto ditados









Dicas de como escrever relatórios descritivos de alunos

Como elaborar pareceres descritivos em relatórios
RELATÓRIOS DESCRITIVOS<br />UM EXERCÍCIO DA REFLEXÃO TEÓRICA, INTERVENÇAO PEDAGÓGICA SOBRE A AÇÃO AVALIATIVA.<br />Setembr...
Segundo Hoffmann (2000), registrar significa estabelecer uma relação teórico/prática sobre as vivências, os avanços, as dificuldades, oferecendo subsídios para encaminhamentos, sugestões e possibilidades de intervenção para pais, educadores e para o próprio aluno.
O registro constante permite uma observação mais fundamentada sobre os avanços dos alunos, revelando a trajetória da aprendizagem (o que aprenderam, como e o que falta aprender), estabelecendo pontos de chegada para cada período de avaliação.
PARA ELABORAR PARECER É PRECISO…                                              
  • Prestar atenção em todos os alunos e em cada um em especial;
  • Reunir o máximo de informações possíveis sobre o aluno, tanto no contexto individual quanto nas suas relações com o meio;
  • Considerar os instrumentos de avaliação;
  • Priorizar as produções;
  • Explicitar o desenvolvimento do aluno, considerando os seguintes aspectos: sociais, afetivos, cognitivos e psicomotores;
  • Apontar a participação, a interação, a colaboração, a autonomia, as preferências, as características, o relacionamento com os colegas, professores, bem como seu destaque (no pátio, na dança, nas atividades matemáticas, de linguagem, artísticas ou musicais, etc.)
  • Priorizar os aspectos cognitivos aos aspectos comportamentais;
  • Vincular o parecer a proposta pedagógica, aos planos de estudos e aos planos de trabalho;
  • Indicar estratégias para superação das dificuldades (tanto para família, quanto para escola).
REDIGINDO O PARECER…
  • Levar em conta os destinatários (escola, família e aluno);
  • Utilizar a linguagem clara, simples, precisa e adequada ao público;
  • Considerar o caráter oficial do documento (evitar rasuras e palavras pejorativas);
  • Observar a ortografia, concordância e formatação;
  • Nomear os pareceres;
  • Evitar palavras diminutivas;
  • Evitar palavras e expressões amplas, sem detalhamento;
  • Utilizar verbos e expressões que indiquem processo;
  • Evitar contradições;
  • Evitar comparações;
  • Ser coerente.
SUGESTÕES PARA INICIAR OS PARECERES…
  • Percebe o progresso de…………..durante esse semestre em………….
  • Com base nos objetivos trabalhados no semestre, foi possível constatar que o aluno…………..
  • Observando o desempenho da aluna………..foi constatado que neste semestre……..
  • A partir das atividades trabalhadas o aluno demonstrou habilidades em…………
  • Com base nas avaliações realizadas foi possível constatar que a aluna…………identifica………….
CONSIDERANDO ASPECTOS COGNITIVOS NA ELABORAÇÃO DO PARECER…
  • Demonstra um ótimo/bom aproveitamento na aquisição da leitura e escrita;
  • Lê com fluência diferente textos, fazendo conexões com a realidade;
  • Lê e interpreta os textos trabalhados em sala sem maiores dificuldades;
  • Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender;
  • Escreve, ordena e amplia frases formando textos coerentes e lógicos;
  • Constrói conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações;
  • Realiza cálculos com auxílio de material concreto;
  • Lê, compreende, reproduz textos como histórias, recados, notícias entre outros.
  • É curioso, questiona e busca informações.
  • Expressa suas idéias e opiniões com clareza e objetividade.
CONSIDERANDO ASPECTOS DO CONVÍVIO SOCIAL NA ELABORAÇÃO DO PARECER…
  • .. (respeito com os colegas e professores, afetividade…)
  • Participa das atividades propostas….(com interesse em aprender, atenção…)
  • Colabora nas atividades coletivas, atuando em grupo
  • Aceita sugestões da professora e dos colegas
  • Contribui para integração e crescimento do grupo
  • Demonstra inquietude geralmente se envolve em questões referentes aos colegas
  • Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo.
  • Colabora na construção de regras.
Poderão ser acrescentadas outras observações como: brincadeiras preferidas, desempenho nas áreas diversificadas.

PARA REDIGIR UM PERECER DESCRITIVO, É IMPORTANTE:
  • Ter clareza dos indicadores de aprendizagem (o que é necessário que cada estudante aprenda em cada etapa escolar); bem como os critérios a serem avaliados (competências e habilidades).
  • Ter gosto pela escrita reflexiva.
OBSERVAÇÃO:
É importante que, para cada dificuldade diagnosticada sejam apontadas estratégia de superação para a mesma.
HABILIDADES
 LÍNGUA PORTUGUESA 
 Considerando aspectos cognitivos na elaboração do parecer…
 Oralidade:
  • Participa de situações comunicativas, tais como: simulações de programas de rádio, televisão e outros…
  • Utiliza a entonação, a dicção, a postura em situações comunicativas, tais como: entrevistas, seminários e outros.
  • Produz textos orais a partir de temas propostos e livres
  • Formula hipóteses e perguntas, respondendo o que se pede
  • Faz uso das regras e situações comunicativas.
 Leitura:
  • Utiliza diferentes estratégias de leitura adequada ao gênero e ao suporte textual.
  • Utiliza indicadores para fazer antecipação e inferência.
  • Utiliza recursos para resolver dúvidas na compreensão de textos.
  • Lê poemas com entonação e ritmo adequado.
 Escrita:
  • Domina a natureza do sistema alfabético.
  • Escreve fazendo segmentação de palavras e/ou linhas.
  • Compreende regularidades e irregularidades ortográficas.
  • Utiliza o sistema de pontuação.
  • Produz textos considerando destinatários, finalidade e características de gênero.
  • Reconhece os usos e as funções sociais da escrita.
 Análise linguística:
  • Relê, revisa e reconstrói o texto do ponto de vista das convenções…
MATEMÁTICA 
 Números e Operações:
  • Reconhece números naturais e racionais no contexto diário.
  • Utiliza regras do sistema de numeração decimal.
  • Resolve operações com números naturais por meio de estratégias pessoais.
 Espaço e Forma:
  • Representa figuras geométricas.
  • Percebe elementos geométricos da natureza e nas criações artísticas.
  • Amplia e reduz figuras planas pelo uso de diagramas.
 Grandezas e Medidas:
  • Compara grandezas da mesma natureza, escolhendo uma unidade de medida relacionada ao atributo a ser mensurado.
  • Identifica grandezas mensuráveis no contexto diário: comprimento…
  • Utiliza unidades de medidas como: litro…
  • Compara perímetros e áreas de duas figuras sem uso de fórmulas.
 Tratamento da Informação:
  • Coleta organiza e descreve dados.
  • Interpreta dados apresentados de maneira organizados por meio de listas…
  • Constroem gráficos e tabelas com base nas informações coletadas.
  • Obtém e interpreta médias aritméticas.