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sábado, 5 de setembro de 2015

Fábulas A cigarra e as formigas e A raposa e o corvo

 
 
Acompanhe a leitura que seu professor fará desta fábula.
A raposa e o corvo
Um dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou a matutar um jeito de se apoderar do queijo.
Com esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
— Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza!
Se tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e soltou um sonoro “Cróóó!”. O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou ligeiro aquela delícia, dizendo:
— Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
Moral: cuidado com quem muito elogia.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
 
 
 
A cigarra e as formigas
 
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham
ficado completamente molhados. De repente aparece uma cigarra:
— Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo! Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os princípios delas, e perguntaram:
— Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
— Para falar a verdade, não tive tempo — respondeu a cigarra. — Passei
o verão cantando!
— Bom, se você passou o verão cantando, que tal passar o inverno dançando?— disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando risada.
Moral: Os preguiçosos colhem o que merecem
 
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
 
 
 





 

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