Acompanhe a leitura que seu professor fará desta fábula.
A
raposa e o corvo
Um
dia um corvo estava pousado no galho de uma árvore com um pedaço de queijo no
bico quando passou uma raposa. Vendo o corvo com o queijo, a raposa logo começou
a matutar um jeito de se apoderar do queijo.
Com
esta ideia na cabeça, foi para debaixo da árvore, olhou para cima e disse:
—
Que pássaro magnífico avisto nessa árvore! Que beleza estonteante! Que cores
maravilhosas! Será que ele tem uma voz suave para combinar com tanta beleza!
Se
tiver, não há dúvida de que deve ser proclamado rei dos pássaros.
Ouvindo aquilo o corvo ficou
que era pura vaidade. Para mostrar à raposa que sabia cantar, abriu o bico e
soltou um sonoro “Cróóó!”. O queijo veio abaixo, claro, e a raposa abocanhou
ligeiro aquela delícia, dizendo:
—
Olhe, meu senhor, estou vendo que voz o senhor tem. O que não tem é inteligência!
Moral:
cuidado com quem muito elogia.
Do livro: Fábulas de
Esopo - Companhia das Letrinhas
A
cigarra e as formigas
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior
trabalho para secar suas reservas de trigo. Depois de uma chuvarada, os grãos
tinham
ficado
completamente molhados. De repente aparece uma cigarra:
— Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de trigo!
Estou com uma fome danada, acho que vou morrer.
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra os
princípios delas, e perguntaram:
— Mas por quê? O que você fez durante o verão? Por acaso
não se lembrou de guardar comida para o inverno?
— Para falar a verdade, não tive tempo — respondeu a
cigarra. — Passei
o
verão cantando!
— Bom, se você passou o verão cantando, que tal passar o
inverno dançando?— disseram as formigas, e voltaram para o trabalho dando
risada.
Moral:
Os preguiçosos colhem o que merecem
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
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