1) Leia o seguinte texto e responda:
O disfarce dos bichos
Você
já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso
aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como
"bicho-pau".
Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser
confundido com o graveto. Existem lagartas que se parecem com raminhos de
plantas. E há grilos que imitam folhas.
Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em
que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos
que servem de alimento.
Esses truques são chamados de mimetismo, isto é,
imitação. O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo.
Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.
MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam
disfarces para defesa. Folhinha,
6 nov.1993.
O bicho-pau se parece com:
(A) florzinha seca.
(B) folhinha verde.
(C) galhinho seco.
(D) raminho de planta.
2)Observe:
O passageiro vai iniciar a viagem
(A) à noite.
(B) à tarde.
(C) de madrugada.
(D) pela manhã.
3)Observe:
No 3º quadrinho, a expressão do
personagem e sua fala "AHHH!" indica que ele ficou:
(A) acanhado.
(B) aterrorizado.
(C) decepcionado.
(D) estressado.
4) Leia:
EVA FURNARI
EVA
FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari
nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São
Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas --e não causa
estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando
mundos e personagens para habitá-Ios...
Suas
habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes
Plásticas
expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte
Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer
prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas
visuais.
Iniciou
sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal,
isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática,
em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação
Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLlJ.
Ao
longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o
Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa
Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) --setes
láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http:llcaracal.
imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html
A finalidade do texto é
(A) apresentar dados sobre vendas de
livros.
(B) divulgar os livros de uma autora.
(C) informar sobre a vida de uma
autora.
(D) instruir sobre o manuseio de
livros.
5) Observe a bula de um remédio e
responda:
Bula de remédio
VITAMIN COMPRIMIDOS
embalagens com 50
comprimidos
COMPOSIÇÃO
Sulfato ferroso
.................... 400 mg
Vitamina B1
........................ 280 mg
Vitamina A1
........................ 280 mg
Ácido fólico
......................... 0,2 mg
Cálcio F
.............................. 150 mg
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O produto, quando
conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12
meses.
É conveniente que o médico
seja avisado de qualquer efeito colateral.
INDICAÇÕES
No tratamento das anemias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Não deve ser tomado
durante a gravidez.
EFEITOS COLATERAIS
Pode causar vômito e
tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.
POSOLOGIA
Adultos: um comprimido
duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.
LABORATÓRIO INFARMA S.A.
Responsável - Dr. R. Dias
Fonseca
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco
Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento.
São Paulo: FTD, 1999. v. 2. p.184.
No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:
(A) as situações contra-indicadas do
remédio.
(B) as vitaminas que fazem falta ao
homem.
(C) os elementos que formam o remédio.
(D) os produtos que causam anemias.
6) Texto para responder questões 1 e
2:
A
raposa e as uvas
Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi
capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a
minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as
uvas.
Exausta e frustrada, a raposa
afastou-se da videira, dizendo: “Aposto
que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas
pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa.
htm)
1) A frase que expressa uma opinião é:
A) “a raposa passeava por um
pomar."
B)“sua atenção foi capturada por um
cacho de uvas."
C)"a raposa afastou-se da
videira"
D)"Aposto que estas uvas estão
verdes"
2) O motivo por que a raposa não
conseguiu apanhar as uvas foi que:
(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na
parreira.
(D) as uvas
eram poucas
7) Leia com
atenção:
Chapeuzinho Amarelo
Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em
festa não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia conto de fada e
estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.
HOLLANDA,
Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural,
1980.
O texto trata de uma menina que:
(A) brincava de amarelinha.
(B) gostava de festas.
(C) subia e descia escadas.
(D) tinha medo de tudo.
8) Leia os seguintes textos:
Texto I
Os cerrados
Essas terras planas do planalto
central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o
berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de
paredões de pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com
cachoeiras de mais de cem metros de altura!
SALDANHA,
P. Os cerrados . Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
Texto II
Os Pantanais
O homem pantaneiro é muito ligado à
terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da região. E não é pra
menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-do-sol do Brasil Central, o
Pantanal é um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio
Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando sobre veados e capivaras,
exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação.”
SALDANHA,
P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
Os dois textos descrevem:
(A) belezas naturais do Brasil
Central.
(B) animais que habitam os pantanais.
(C) problemas que afetam os cerrados.
(D) rios e cachoeiras de duas regiões.
9) Leia:
O rato do mato e o rato da cidade
Um ratinho da cidade foi uma vez
convidado para ir à casa de um rato do campo.
Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da
cidade convidou-o a ir morar com ele:
— Tenho muita pena da pobreza em que
você vive — disse.
— Venha morar comigo na cidade e você
verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade,
onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito
bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa
com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos
para se esconder.
— Eu vou para o meu campo — disse o
rato do campo quando o perigo passou.
— Prefiro minhas raízes e ervas na
calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato que gordo na
boca do gato.
Alfabetização:
livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.]
Brasília:
FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3
O problema do rato do mato terminou
quando ele:
(A) descobriu a despensa da casa.
(B) se empanturrou de comida.
(C) se escondeu dos ratos.
(D) decidiu voltar para o mato.
11) Leia:
Pepita a piaba
Lá no fundo do rio, vivia
Pepita: uma piaba miudinha.
Mas Pepita não gostava de
ser assim.
Ela queria ser grande...
bem grandona...
Tomou pílulas de
vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada...
Continuava miudinha.
– O que é isso? Uma rede?
Uma rede no rio! Os
pescadores!
Ai, ai, ai... Foi um
corre-corre... Foi um nada-nada...
Mas... muitos peixes
ficaram presos na rede.
E Pepita?
Pepita escapuliu... Ela
nadou, nadou pra bem longe dali!
CONTIJO, Solange A.
Fonseca. Pepita a piaba. Coleção Miguilim. São Paulo: Nacional, 2004.
No trecho “Lá no fundo do rio, vivia
Pepita” (? . 1), a expressão sublinhada dá idéia de:
(A) causa.
(B) explicação.
(C) lugar.
(D) tempo.
12) Leia:
Continho
Era
uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia,
ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um
vigário a cavalo.
—
Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela
não vai não: nós é que vamos nela.
—
Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que
me chamam de Zé.
MENDES
CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v.1. p.
76.
Há traço de humor no trecho:
(A) “Era uma vez um menino triste,
magro”.
(B) “ele estava sentado na poeira do
caminho”.
(C) “quando passou um vigário”.
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos
nela”.
13) Leia:
Feias, sujas e imbatíveis
(Fragmento)
As baratas estão na Terra há mais de
200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar
até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos
bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor
estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as
baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam
a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e,
claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar
de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água
ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista
Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.
No trecho “Vai encarar?” (l.2), o
ponto de interrogação tem o efeito de:
(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar
14) Leia:
Televisão
Televisão é uma caixa de imagens que
fazem barulho.
Quando os adultos não querem ser
incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.
O que eu gosto mais na televisão são
os desenhos animados de bichos.
Bicho imitando gente é muito mais
engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.
Não gosto muito de programas infantis
com gente fingindo de criança.
Em vez de ficar olhando essa gente
brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas.
Também os doces que aparecem
anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer
uma imagem.
Já os doces que minha mãe faz e que eu
como todo dia, esses sim, são gostosos.
Conclusão: a vida fora da
televisão é melhor do que dentro dela.
PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei
escrever. 1. ed. São Paulo, Ática, 2001. p. 26-27.
O
trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:
(A) “Bicho imitando gente é muito mais
engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.”
(B) “Em vez de ficar olhando essa
gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”
(C) “Quando os adultos não querem ser
incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.”
(D) “Também os doces que aparecem
anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma...”
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