sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Textos variados com interpretação textual - Simulado Saresp


1)    Leia o seguinte texto e responda:

 

O disfarce dos bichos


 

            Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como "bicho-pau".

Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto. Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas.

Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento.

Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação. O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.

 

MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha, 6 nov.1993.

 

O bicho-pau se parece com:

(A) florzinha seca.

(B) folhinha verde.

(C) galhinho seco.

(D) raminho de planta.

 

2)Observe:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O passageiro vai iniciar a viagem

 

(A) à noite.

(B) à tarde.

(C) de madrugada.

(D) pela manhã.

 

3)Observe:


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua fala "AHHH!" indica que ele ficou:

 

(A) acanhado.

(B) aterrorizado.

(C) decepcionado.

(D) estressado.

 

4) Leia:

EVA FURNARI


 

EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas --e não causa estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-Ios...

Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes

Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.

Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLlJ.

Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.

http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html

 

 

 

A finalidade do texto é

 

(A) apresentar dados sobre vendas de livros.

(B) divulgar os livros de uma autora.

(C) informar sobre a vida de uma autora.

(D) instruir sobre o manuseio de livros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5) Observe a bula de um remédio e responda:

 

Bula de remédio


 

VITAMIN     COMPRIMIDOS

embalagens com 50 comprimidos

COMPOSIÇÃO

Sulfato ferroso .................... 400 mg

Vitamina B1 ........................ 280 mg

Vitamina A1 ........................ 280 mg

Ácido fólico ......................... 0,2 mg

Cálcio F .............................. 150 mg

 

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12

meses.

É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.

INDICAÇÕES

No tratamento das anemias.

CONTRA-INDICAÇÕES

Não deve ser tomado durante a gravidez.

EFEITOS COLATERAIS

Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.

POSOLOGIA

Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.

LABORATÓRIO INFARMA S.A.

Responsável - Dr. R. Dias Fonseca

 

CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento.     

                                                                       São Paulo: FTD, 1999. v. 2. p.184.

 

No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:

 

(A) as situações contra-indicadas do remédio.

(B) as vitaminas que fazem falta ao homem.

(C) os elementos que formam o remédio.

(D) os produtos que causam anemias.

 

6) Texto para responder questões 1 e 2:

 

A raposa e as uvas


 

Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.

           “Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.

            Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”

            Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.

(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)

 

1) A frase que expressa uma opinião é:

 

A) “a raposa passeava por um pomar."

B)“sua atenção foi capturada por um cacho de uvas."

C)"a raposa afastou-se da videira"

D)"Aposto que estas uvas estão verdes"

 

2) O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:

 

(A) as uvas ainda estavam verdes.

(B) a parreira era muito alta.

(C) a raposa não quis subir na parreira.

(D) as uvas eram poucas

 

7) Leia com atenção:

 


Chapeuzinho Amarelo


 

    Era a Chapeuzinho amarelo

    Amarelada de medo.

    Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.

    Já não ria.

     Em festa não aparecia.

    Não subia escada

    nem descia.

    Não estava resfriada,

    mas tossia.

                          Ouvia conto de fada e estremecia.

    Não brincava mais de nada,

    nem amarelinha.

    Tinha medo de trovão.

    Minhoca, pra ela, era cobra.

                           E nunca apanhava sol,

    porque tinha medo de sombra.

    Não ia pra fora pra não se sujar.

    Não tomava banho pra não descolar.

    Não falava nada pra não engasgar.

                           Não ficava em pé com medo de cair.

    Então vivia parada,

    Deitada, mas sem dormir,

    Com medo de pesadelo.

 

HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

 

 

O texto trata de uma menina que:

 

(A) brincava de amarelinha.

(B) gostava de festas.

(C) subia e descia escadas.

(D) tinha medo de tudo.

 

 

 

 

 

 

8) Leia os seguintes textos:

 

Texto I

Os cerrados


 

             Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura!

 

SALDANHA, P. Os cerrados . Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

Texto II

Os Pantanais


 

               O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-do-sol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação.”

 

SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

 

Os dois textos descrevem:

 

(A) belezas naturais do Brasil Central.

(B) animais que habitam os pantanais.

(C) problemas que afetam os cerrados.

(D) rios e cachoeiras de duas regiões.

 

9) Leia:

O rato do mato e o rato da cidade


 

         Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo.    Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:

         — Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.

         — Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.

         Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.

         Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.

         Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.

         — Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou.

         — Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.

         Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.

 

Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.]

Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3

 

 

O problema do rato do mato terminou quando ele:

 

(A) descobriu a despensa da casa.

(B) se empanturrou de comida.

(C) se escondeu dos ratos.

(D) decidiu voltar para o mato.

 

11) Leia:

Pepita a piaba


 

Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.

Mas Pepita não gostava de ser assim.

Ela queria ser grande... bem grandona...

Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada...

Continuava miudinha.

– O que é isso? Uma rede?

Uma rede no rio! Os pescadores!

Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...

Mas... muitos peixes ficaram presos na rede.

E Pepita?

Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!

 

CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Coleção Miguilim. São Paulo: Nacional, 2004.

 

No trecho “Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (? . 1), a expressão sublinhada dá idéia de:

 

(A) causa.

(B) explicação.

(C) lugar.

(D) tempo.

 

12) Leia:

Continho


Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.

— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?

— Ela não vai não: nós é que vamos nela.

— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?

    Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.

 

MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v.1. p. 76.

 

 

 

 

Há traço de humor no trecho:

 

(A) “Era uma vez um menino triste, magro”.

(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”.

(C) “quando passou um vigário”.

(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.

 

 

13) Leia:

Feias, sujas e imbatíveis


(Fragmento)

         As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?

         Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.

         Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.

Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.

 

No trecho “Vai encarar?” (l.2), o ponto de interrogação tem o efeito de:

 

(A) apresentar.

(B) avisar.

(C) desafiar.

(D) questionar

 

14) Leia:

Televisão


 

         Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho.

         Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.

         O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.

         Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.

         Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.

         Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas.

         Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem.

         Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos.

Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.

 

PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei

escrever. 1. ed. São Paulo, Ática, 2001. p. 26-27.

 

O trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:

 

(A) “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.”

(B) “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”

(C) “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.”

(D) “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma...”

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